Injeção de resina polimérica estrutural em solo arenoso para reforço de fundação

A capacidade geotécnica e estrutural das fundações é elemento essencial que deve ser considerado para o perfeito funcionamento da estrutura. As técnicas de reforço de solo, ao longo dos últimos anos, têm assumido um papel importante na Engenharia Geotécnica e Engenharia estrutural

O presente trabalho tem por finalidade avaliar as melhorias de desempenho das fundações a partir de injeções de resinas de poliuretano para preenchimento de vazios na estrutura de solos arenosos sob as fundações.

O foco principal deste artigo é apresentar metodologia de ensaios desenvolvida pela construtora gmaia, realizada em campo. Posteriormente é apresentado processo executivo e resultados analisados.
Será apresentado as características da permeabilidade do solo arenoso e sua capacidade de absorção de resinas poliméricas, assim como detalhamento e suas propriedades.

A capacidade de suporte das fundações, profundas e superficiais, é essencial para o perfeito funcionamento da estrutura como o todo. O solo é uma parte fundamental para qualquer tipo de estrutura. A falta de manutenção e monitoramento, através de verificações de fluxo das águas da superfície e subsolo, escavações nos entornos e recalques progressivos podem causar patologias ao longo da estrutura.

Os solos recebem solicitações de diversas magnitudes e por sua formação secular podem apresentar descontinuidade, agravadas pelo incremento de carregamentos.

O uso das resinas tem facilitado muito os reparos dos elementos estruturais de concreto e proporcionam trabalhos mais práticos e eficientes para a recuperação das manifestações patológicas.

Segundo Aguiar (2009) existem várias possibilidades para aplicação de resinas, entre as quais em edifícios altos, pontes, pavimentos rodoviários, plataformas marítimas, pré-moldados, reparos e recuperação de estruturas.

A metodologia baseada em empregar resinas para melhoria das condições dos solos prevê ensaios de laboratório e contínua assertividade da técnica empregada. Possibilitando novos estudos e modulações mais variadas possíveis, através de injeções com resinas para preenchimento de vazios.

Para qualquer tratamento do solo é necessário ter conhecimento do conceito básico de sua formação, “origem”, solicitações de utilização exercidas pelas edificações, barragens e até mesmo processos que possam estar interligados a sua existência.

Segundo Takagi e Almeida Junior (2002), a tecnologia de injeção de resinas para recuperação de estruturas de concreto é fundamental, para se garantir o desempenho de obras que precisam ser recuperadas, e para que se possa, também, aumentar a vida útil.

Resinas de poliuretano têm propriedades únicas para um material químico que proporciona uma variada gama de aplicações, sendo que a mesma resina de acordo com a técnica utilizada pode atingir altas resistências à compressão, chegando a 70 Mpa, no caso de reparo estrutural. Para preenchimento de vazio o mesmo material pode ter seu volume expandido em até 25 vezes, cumprindo a função de preencher os vazios sem que se sobrecarregue a estrutura do mesmo.

O ganho econômico de se fazer uma intervenção antes do colapso da estrutura, é significativamente relevante em função dos inúmeros ônus que a ruína desta traria. Os impactos na fase de correção, que neste caso seria relacionado à ruína da estrutura, são em ordem de grandeza 125 unidades mais onerosas.

Resinas poliméricas são compostas por dois componentes, não têm solventes e não agridem ao meio ambiente. Podendo inclusive, ser aplicadas em reservatórios de água tratada, solo próximo a plantações, etc.

Elas possuem grande durabilidade e não contaminam o meio ambiente, segundo Aguiar (2009).

Essa tecnologia tem a ideia de otimizar os trabalhos geotécnicos com equipamentos versáteis e possibilidade de resultados satisfatórios, trazendo soluções diferenciadas.

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